Antonio Neto, ao centro, com o vice-presidente da República, Michel Temer e o ministro do Trabalho, Miguel Rossetto. Fotos: CSB |
Estiveram presentes para compor a mesa de honra o
vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o ministro do Trabalho e
Previdência Social Miguel Rossetto, o secretário especial do Trabalho José
Lopes Feijó, o deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), o deputado distrital
Robério Negreiros (PMDB), o diretor da Organização Internacional do Trabalho
(OIT) no Brasil Stanley Gacek, além de Antonio Neto, presidente da CSB, e da
diretoria executiva da Entidade.
Diante de plenária emocionada, Michel Temer destacou que “o
Brasil precisa de unidade, precisa que todos deem as mãos, que reúnam suas
convicções, suas esperanças, e o ideal de que nosso País é grandioso”. Para o
vice-presidente, o crescimento e reconhecimento conquistados pela Central desde
a sua fundação são provas inequívocas do trabalho árduo na defesa dos
interesses nacionais.
“A ideia popular de que a união faz a força se revela aqui
numa pujança, eu vejo a animação, as palavras que são ditas, as palmas que são
ofertadas. Estou na vida pública há algum tempo, nossos ouvidos vão
reconhecendo as palmas que cumprem um ritual e as que vêm do coração, e as
daqui são do coração. Vocês prestam um serviço extraordinário ao Brasil. Esta
Central causa impacto e incomoda desde o início, desde o seu primeiro Congresso
[em 2012], por ser o discurso que se diferenciava de tudo que existia”, afirmou
Temer.
Em sintonia com a relevância conquistada pela Central, o
ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, tornou público
durante sua fala o decreto, assinado pela presidente Dilma Rousseff (PT), a ser
publicado no Diário Oficial da União, que garante representação da CSB no
Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) e no
Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT). “A CSB tem
tido a capacidade estratégica, correta, de lutar pelos direitos trabalhistas
mais imediatos, mas ao mesmo tempo tem sido capaz de sustentar grandes debates
democráticos que transformam nosso País na grande nação que queremos”, apontou
Rossetto.
De acordo com o ministro, o esforço empreendido pela CSB
dialoga diretamente com as prioridades do governo para 2016: a retomada do
crescimento econômico e do desenvolvimento nacional. “Todas as agendas que
estamos construindo, que recusam o retrocesso, serão ampla e permanentemente
debatidas no ambiente sindical de todo o País. É o trabalho que constrói o
País, que constrói o Brasil. Quero, nesta abertura de Congresso, fazer um ato
formal que traduz o reconhecimento do Estado e do Governo ao grande trabalho
que vocês [dirigentes da CSB] estão fazem”, ressaltou o ministro.
O vice-presidente Michel Temer em momento descontraído com Antonio Neto |
Para ele, a programação dos próximos dois dias de Congresso,
em que serão debatidos tema como o Programa de Desenvolvimento Nacional, o
Sistema da Dívida e o paradoxo Brasil, a situação econômica mundial e o
petróleo, O Trabalhismo e o Desenvolvimento, além da Reforma da Previdência no
Governo Dilma Rousseff, é um “chamamento forte, atual e necessário” para todos
os agentes engajados na construção de um Brasil soberano.
PRESIDENTE
Emocionado diante das homenagens recebidas, o presidente da
Central, Antonio Neto, relembrou os anos iniciais de luta da entidade, cuja
motivação sempre foi a de torna-se alternativa de organização para luta da
classe trabalhadora. “Podemos afirmar hoje [quarta-feira], com muita certeza,
que fomos e somos vitoriosos. Certamente fizemos história e superamos limites
para ultrapassar todos e quaisquer desafios. Iniciamos este Congresso com a
certeza de termos cumprido todos os nossos compromissos. Começamos com 70
sindicatos filiados, hoje temos 620 validados no Ministério do Trabalho. Mais
de 20 a serem validados e 200 em fase de registro. Podemos quase que dizer que
crescemos 20 vezes nesta jornada”, disse Neto.
Segundo o presidente, a Central tem se diferenciado pelo
engajamento com que leva sua mensagem aos mais remotos cantos do Brasil. “Não
há estado em que não tivesse um dirigente da CSB levando nossa mensagem.
Conhecemos todos os cantos deste Brasil, não vimos em estatísticas, mas in
loco, para que tivéssemos propriedade, e não retórica”, acentuou.
Sobre os desafios futuros que a CSB deve enfrentar na luta
constante pelo desenvolvimento, com geração de renda e justiça social, Neto foi
categórico: “Os desafios que estão por vir serão superiores, mas não temos medo
dos desafios, se tivéssemos, jamais teríamos ousado construir a CSB. Por isso
dizemos em alto e bom som: estamos prontos para lutar e não temos medo. Isso é
CSB.”
Fonte: CSB