A CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) divulgou hoje (25),
nota de solidariedade ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, contra ofensas
feitas a ele por executivos do setor financeiro. Em nota, a Central também
afirma estar disposta a dialogar nos grupos de trabalho criados pelo ministro e
se manterá firme na defesa dos direitos do povo brasileiro.
Leia nota abaixo, na íntegra:
CSB manifesta
irrestrita solidariedade ao ministro do Trabalho
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) parabeniza a
atuação firme e íntegra do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e manifesta
sua total e irrestrita solidariedade contra as ofensas promovidas por
executivos do setor financeiro de que ele seria “fraco” para realizar o
desmonte dos direitos trabalhistas.
O ministro do Trabalho, seguindo a coerência e firmeza
apresentadas em toda a sua trajetória política, tem buscado o diálogo e a
negociação entre os representantes dos setores laboral e patronal no sentido de
encontrarmos consensos em medidas que efetivamente sejam benéficas para o País
e para o povo. Portanto, não existe nada mais corajoso e digno de aplausos do
que o fato de o ministro Ronaldo Nogueira defender seus princípios de forma honesta,
sem se dobrar às pressões dos escravocratas.
A postura dos banqueiros e de uma parcela do setor patronal,
que propala a defesa de um suposto fortalecimento das negociações coletivas,
mostra claramente que seu objetivo é forçar o governo federal a abraçar seus
intentos criminosos de abolir os direitos dos trabalhadores, desregulamentando
o mercado de trabalho para aumentar seus lucros em detrimento da qualidade de
vida dos operários e do Estado, que teria sua arrecadação diminuída pela
ampliação da sonegação de impostos.
A CSB saúda a iniciativa do ministro Ronaldo Nogueira de
criar grupos de trabalho tripartites para debater a necessidade ou não de
reformas e reafirma o seu compromisso em participar do diálogo, bem como de
organizar a mobilização de seus sindicatos para impedir a retirada de todo e
qualquer direito trabalhista e previdenciário que seja fundamental e
inegociável.
Antonio Neto
Presidente