sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Del Roio lança edição ampliada do livro sobre 1º de Maio

O Centro de Memória Sindical (CMS) lança segunda-feira (19) versão atualizada do livro “1º de Maio: Cem anos de luta”, do ex-senador italiano e ativista social José Luiz Del Roio. A obra foi publicada originalmente pelo CMS em 1986. O relançamento é alusivo à passagem do 130º aniversário do Dia Internacional do Trabalhador, que celebra exemplo de luta dos trabalhadores nas ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em 1886.

A nova edição mantém texto original, com prefácios atualizados, que são assinados pelos presidentes das seis Centrais Sindicais que patrocinam a nova tiragem. Os textos são de Paulo Pereira da Silva, Ricardo Patah, Vagner Freitas, Adilson Araújo, José Calixto Ramos e Antônio Neto, além do prefácio do consultor sindical João Guilherme Vargas Neto.

O evento será no Sindicato dos Comerciários de São Paulo, à rua Formosa, 99, térreo – Vale do Anhangabaú), às 17h. Confirme presença com Luciana ou Marta pelo telefone (11) 2121.5973.

Fonte: Agência Sindical

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Reforma é corte, é golpe, é perda!

Na política, e na vida, não basta ter razão. É preciso criar condições para que a razão se imponha. E o primeiro passo é buscar entender, com clareza, o que ocorre. O Brasil saiu de um governo ruim, mas ligado ao campo popular, para um governo muito pior e submisso ao grande capital.

E saiu não por meio do voto popular e sim de manobra golpista urdida pelo então vice-presidente e seu peão na Câmara, Eduardo Cunha. Observe. Os atuais mandantes trabalham com uma ideia só, reforma; no máximo, balbuciam ajuste.

Quem não quer reforma – da casa, do carro, da bicicleta, do sofá? Todo mundo. Reforma embute, portanto, conceito capciosamente positivo. E nós? O campo sindical e popular tem de uniformizar o discurso, porque é o acerto do discurso que ganhará corações e organizará cabeças – sem o que a grande massa não irá para as ruas se defender.

Entendido o que ocorre no Brasil, compreendida a maldade da reforma, a luta terá de ser contra as reformas – da CLT, da Previdência e da Constituição.

A palavra reforma, em nosso repertório, deve ser repercutida como golpe, golpe, golpe; corte, corte, corte; ataque, ataque, ataque. Reformar quer dizer cortar. Cortar direitos será desamparar a sociedade e empobrecer a massa trabalhadora.

É isso que devemos dizer, e demonstrar, a metalúrgicos, bancários, químicos, comerciários, têxteis, servidores, professores, rurais etc.

Falar com clareza; falar e repetir; repetir e transformar a ideia em dados, números, imagens e gráficos. Começar por onde? Pela imprensa sindical e pelos poucos setores da mídia onde temos penetração.

PS: Tomamos a liberdade de usar essa imagem – fortemente expressiva – cujo autor desconhecemos.

Fonte: Agência Sindical