terça-feira, 13 de setembro de 2016

Reforma é corte, é golpe, é perda!

Na política, e na vida, não basta ter razão. É preciso criar condições para que a razão se imponha. E o primeiro passo é buscar entender, com clareza, o que ocorre. O Brasil saiu de um governo ruim, mas ligado ao campo popular, para um governo muito pior e submisso ao grande capital.

E saiu não por meio do voto popular e sim de manobra golpista urdida pelo então vice-presidente e seu peão na Câmara, Eduardo Cunha. Observe. Os atuais mandantes trabalham com uma ideia só, reforma; no máximo, balbuciam ajuste.

Quem não quer reforma – da casa, do carro, da bicicleta, do sofá? Todo mundo. Reforma embute, portanto, conceito capciosamente positivo. E nós? O campo sindical e popular tem de uniformizar o discurso, porque é o acerto do discurso que ganhará corações e organizará cabeças – sem o que a grande massa não irá para as ruas se defender.

Entendido o que ocorre no Brasil, compreendida a maldade da reforma, a luta terá de ser contra as reformas – da CLT, da Previdência e da Constituição.

A palavra reforma, em nosso repertório, deve ser repercutida como golpe, golpe, golpe; corte, corte, corte; ataque, ataque, ataque. Reformar quer dizer cortar. Cortar direitos será desamparar a sociedade e empobrecer a massa trabalhadora.

É isso que devemos dizer, e demonstrar, a metalúrgicos, bancários, químicos, comerciários, têxteis, servidores, professores, rurais etc.

Falar com clareza; falar e repetir; repetir e transformar a ideia em dados, números, imagens e gráficos. Começar por onde? Pela imprensa sindical e pelos poucos setores da mídia onde temos penetração.

PS: Tomamos a liberdade de usar essa imagem – fortemente expressiva – cujo autor desconhecemos.

Fonte: Agência Sindical

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